O COMBATENTE fez um giro, nessa sexta feira(06), pelas cidades mais próximas atingidas pelas enchentes nos últimos dias. Fomos verificar a real situação do pós enchente e constatamos que a situação é muito prior que as imagens possam transmitir.
Em Itaperuna as águas ainda não haviam baixado totalmente. As ruas adjacentes ainda permaneciam com água. Onde as águas haviam baixado os moradores empunhavam rodo, mangueira, vassoura, enxada e com diversos outros instrumentos tentavam arrancar a lama. Um morador citou. " Está feia a coisa. Temos que lavar até a grama dos jardins." No Hospital São José do Avaí presenciamos as funcionárias tendo que lavar a calçada e a rua. Verificamos também o descarte dos materiais que foram atingidos pelas águas. Equipamentos, colchões e móveis que se perderam. Um barco estava ancorado sobre a calçada. Certamente esse foi o veículo que os atendeu durante as cheias. Esse Hospital é referência em todo País. Deveria o município de Itaperuna estar atuando na limpeza dessa área. Mas infelizmente não constatamos, por onde passamos, a presença de quaisquer equipes de limpeza da Prefeitura de Itaperuna. No Posto de Saúde Raul Travassos as águas ainda dominavam toda a área. Na Secretaria de Saúde, que também foi atingida, os funcionários efetuavam a limpeza do local.
No CIEP próximo à Rodoviária as Equipes Estadual da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros montaram um Centro de Gerenciamento e Controle de toda a região Norte e Noroeste Fluminense.
Ten. Cel. Douglas acompanha os dados e as informações preparadas pela sua equipe. |
O Controle de todos os municípios da Região. |
Equipe da Defesa Civil Estadual(RJ) do Corpo de Bombeiros. |
Assistente Social Renata D. Machado (E) realizando cadastro de uma moradora. |
Em Patrocínio do Muriaé registramos os mesmos problemas.
Em Muriaé talvez seja o maior problema. Um cenário de pós guerra. Destruição total. Perdas irreparáveis. Constatamos a presença de máquinas e equipamentos do município fazendo a limpeza pesada das ruas. Mas sentimos, na expectativa e revolta do povo, a falta de presença humana do Poder Público e orientação para como proceder no caso em questão.
Coletamos informações de que as pessoas devem se dirigir ao PSIU para cadastramento. Porém essa burocracia não atinge as reais necessidades de quem perdeu tudo. Pois o Poder Público lida com os números e não com pessoas.
Pudemos constatar a gratidão das pessoas com a atuação das Igrejas que os tem socorrido com alimentos preparados. Já que eles perderam tudo e não tem como nem preparar seu alimento. Desolação, desinformação e ausência de uma efetiva atuação humana dos Poderes Públicos Municipais nos 4 municípios que visitamos. Ainda não terminamos toda essa matéria. Ela se completa com a CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE E AJUDA A ESSES NOSSOS IRMÃOS. Mobilize sua cidade, sua comunidade, seu Clube Social e de Serviço, suas Igrejas. Eles precisam de tudo. Pois perderam todos seus bens matérias. Mas precisam de afago, carinho e atenção. Uma palavra amiga. Um gesto que diga a esses irmãos atingidos que eles não são apenas números e sim seres humanos.
Confirmamos isso, pois tamanha foi a alegria deles ao realizarmos essa matéria. De estarmos presentes junto a eles e os registrarmos. Nesse momento pudemos ver o sorriso estampado de quem precisa de atenção e carinho.
Vejam os registros de O COMBATENTE do pós enchente. O pós guerra que atingiu nossos irmãos.
O COMBATENTE vai aonde a notícia está.
Em ITAPERUNA.
Em LAJE DO MURIAÉ.
Em PATROCÍNIO DO MURIAÉ.
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