RIO - O país acordou no dia 1º de janeiro de 1989 diante de uma tragédia. Na noite anterior, 150 pessoas pretendiam assistir à queima de fogos do réveillon em Copacabana, a bordo do Bateau Mouche. Mas uma parte se afogou na Baía de Guanabara, dez minutos antes do início das explosões de cores no céu do Rio. Morreram 55 pessoas.
OS FILHOS QUE DEUS ME DEU
O Bateau Mouche zarpou às 21h15m do píer do restaurante Sol e Mar, na Praia de Botafogo. Afundou às 23h50m, a 700 metros da Praia Vermelha, na Urca. Entre os mortos, a atriz Yara Amaral e a mulher do ex-ministro Aníbal Teixeira.
Durante as investigações, descobriu-se que o Bateau Mouche era um iate particular - originalmente se chamava Boka Loka. Concluídas as apurações, soube-se que a reforma do barco, feita sem assistência técnica, incluiu a construção de uma laje de concreto, que servia como terraço da embarcação.
Segundo a perícia, a laje deslocou o centro de gravidade do barco e foi uma das principais causas do naufrágio, junto ao excesso de passageiros - e, neste caso, descobriu-se também que o barco não tinha a capacidade declarada pela Marinha. Também havia buracos no casco e as bombas funcionavam mal.
OS FILHOS QUE DEUS ME DEU
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