Enfim chegou dezembro. Um ano cheio de realizações, desafios, oportunidades, aprendizados, aborrecimentos, tristezas, alegrias, dores, esperanças, pitadas de alguma magia salpicada em momentos únicos e doses cavalares de realidade fria e crua passou com a mesma velocidade de um piscar de olhos. O Brasileirão acabou, Papais-Noéis começam a aparecer nos shoppings e nas propagandas de TV, sete ministros caíram no primeiro ano de governo Dilma, seis por denúncias de corrupção. Ocupações e pacificações povoaram os noticiários, mas não foram tão pomposos quando um certo casamento no Palácio de Buckingham.
Perdemos a Copa América em quatro pênaltis, a seleção feminina de vôlei voltou a ser a seleção que conhecemos, ‘Cesão’ Cielo continuou o mais rápido do mundo. O Brasil foi razoavelmente bem no Pan-americano, Michael Jordan foi de herói à vilão no basquete dos Estados Unidos e vimos um espetáculo sangrento chamado UFC parar o Rio de Janeiro, onde nomes como Minotauro, Anderson Silva e Maurício Shogun foram histericamente gritados por marmanjões apaixonados. Sebastian Vettel foi seguidamente o alemão da vez na Fórmula 1.
O Rock in Rio foi um sucesso “entre aspas” de organização. Shows como os de Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Elton John e Stevie Wonder mostraram que nem todos os dias foram “de rock, bebê…” O SWU recheado de chuva e lama fizeram vários malucos lembrarem certamente de Woodstock.
Uma piada sobre um bebê mudou a cara de um dos melhores programas dos últimos tempos. Vídeos sobre esse episódio inundam a internet até hoje.
José de Alencar morreu de câncer, Stevie Jobs também, mas foi a morte do meu “tio” Douglas que me deu a dimensão da quão destruidora é essa doença. Lula briga contra a doença, Gianecchini também. Amy, por incrível que pareça, morreu de ironia e o médico monstro que tirou Michael Jackson do mundo foi preso. O esporte perdeu Joe Fraser, Sócrates, Luiz Mendes…
Seja como for, foi um ano bom. Talvez mais pra uns, menos pra outros, mas no geral, foi bom.
Que venha 2012!!!