Quarenta detentos dos presídios de Visconde do Rio Branco e Muriaé, na Zona da Mata, trabalham, desde segunda-feira (2), nas áreas afetadas pelas chuvas nas cidades. Em cada município, 20 detentos colaboram com retirada e destinação correta de móveis destruídos pelos temporais, no desentupimento de bocas de lobo e na limpeza e desobstrução de ruas.
Os detentos do Presídio de Visconde do Rio Branco trabalham para a prefeitura desde fevereiro de 2009, quando foi firmado um convênio com a unidade prisional. Para amenizar o efeito destrutivo das chuvas, eles foram alocados no bairro Barreiro e na avenida São João Batista, locais fortemente atingidos. Pelo trabalho, autorizado pela Vara de Execução Penal, eles recebem remição de pena – a cada três dias trabalhados, um a menos no cumprimento da sentença – e ¾ do salário mínimo. Mais do que isso, dão a sua contribuição para a sociedade, em um momento em que toda ajuda é benvinda.
Alexandre Célio Barbosa, de 35 anos, é um dos presos de Rio Branco que ajuda na limpeza da cidade. Ele conta que estava trabalhando na faxina dentro do presídio e se ofereceu para auxiliar no trabalho externo, para ajudar as pessoas que perderam seus bens por causa das chuvas. “Estamos vendo o sofrimento do povo. Eu nunca vi uma situação parecida, tem gente que perdeu tudo. É muito triste, corta o coração. Nós estamos ajudando, fazendo a nossa parte”, disse.
Além de ceder a mão-de-obra dos detentos, a unidade prisional criou um posto de coleta de água mineral, colchões e vestuários, que serão doados às famílias atingidas pela chuva. De acordo com o diretor-geral do presídio, Alan Neves Ladeira Rezende, a ideia é que, após o período chuvoso, os presos possam trabalhar, também, na reconstrução de pontes, ruas e prédios públicos. “Temos nossos problemas internos, mas o bem coletivo tem que prevalecer”, disse.
Ponte Nova
No Complexo Penitenciário de Ponte Nova cerca de 50 agentes penitenciários se colocaram, voluntariamente, à disposição da Defesa Civil na cidade. Eles estão auxiliando na movimentação de pessoas, transporte em botes salva-vidas, socorro em situações de risco, resgate, entre outros.
No Complexo Penitenciário de Ponte Nova cerca de 50 agentes penitenciários se colocaram, voluntariamente, à disposição da Defesa Civil na cidade. Eles estão auxiliando na movimentação de pessoas, transporte em botes salva-vidas, socorro em situações de risco, resgate, entre outros.
Todos os agentes que estão participando da ação fizeram curso de brigadista, promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Ubá e Guidoval
Quarenta presos do Presídio de Ubá vão trabalhar, nos próximos dias, na reconstrução da cidade de Guidoval, que está submersa desde o início da semana. O grupo espera a água abaixar para ajudar na retirada de lama e no desentupimento de bueiros. A unidade prisional também está realizando uma campanha de doação de roupas e alimentos que serão doados para a Defesa Civil do município vizinho.
Quarenta presos do Presídio de Ubá vão trabalhar, nos próximos dias, na reconstrução da cidade de Guidoval, que está submersa desde o início da semana. O grupo espera a água abaixar para ajudar na retirada de lama e no desentupimento de bueiros. A unidade prisional também está realizando uma campanha de doação de roupas e alimentos que serão doados para a Defesa Civil do município vizinho.
Fonte: Governo de Minas
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