A declaração de um professor universitário da Inglaterra, me chamou atenção
Por conta da crise econômica, ele alerta que "chegaram ao fim os dias de gastar dinheiro que não temos; comprando coisas de que não precisamos; para impressionar pessoas que não conhecemos".
Daí que um ouvinte me enviou um texto do senador Cristovam Buarque, que segue a mesma linha de ajuste de conduta:
Em seu artigo, o senador conta o que ouviu de outro professor universitário, esse da Grécia:
"Reduziram meu salário e a carga de trabalho na mesma proporção: daí, estou aproveitando o tempo livre para atividades que me dão prazer e, às vezes, uma renda adicional".
"Tive que mudar meu filho da escola particular para a pública, mas agora ajudo a melhorar o ensino do garoto".
"Parei de ir ao trabalho de carro, mas em compensação, como muitos também pararam, vejo que o trânsito anda fluindo melhor".
"Quase não saio para comer fora de casa, mas aprendi a cozinhar".
"Não tenho comprado roupas novas, mas nem tenho sentido falta delas".
"Meus eletroeletrônicos não serão trocados nos próximos anos, mas nem vejo necessidade disso".
"Sinto falta das viagens ao exterior, mas acabei descobrindo a beleza e as riquezas gregas, que atraem turistas do mundo inteiro".
"Enfim, estou gastando menos, mas nossa alegria não diminuiu na mesma proporção".
É isso: um dia todos vamos descobrir que SER vale mais do que TER...
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