quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Professores mantêm greve iniciada no dia 8 de junho

A categoria reivindica a adoção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores de nível médio e jornada de 24 horas semanais
Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram manter a greve iniciada no dia 8 de junho. A categoria fez assembleia nesta quarta-feira (3) no pátio da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, de onde saíram em passeata até o Centro da cidade. Após ocupar as escadarias da Igreja São José, interditaram a Avenida Afonso Pena os dois sentidos. A próxima assembleia acontece às 14 horas da terça-feira (9), também na AL.

Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, a categoria reivindica a adoção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores de nível médio e jornada de 24 horas semanais. "Quem não reagiria a um vencimento básico de R$ 369 pra nível médio de escolaridade, como é aqui em Minas?", perguntou, indignada.

A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou, por meio de nota, que o piso salarial pago aos profissionais da Educação em Minas Gerais é superior ao estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). "Considerando-se a regra da proporcionalidade para a jornada de trabalho, o valor pago pelo Governo de Minas aos professores com nível médio de formação é 57,55% superior ao valor estabelecido pelo piso nacional, respeitando, assim, a lei do piso".

Piso

O PSPN foi instituído em 16 de julho de 2008 e estabelece o vencimento básico de R$ 1.187 para uma jornada de 40 horas semanais para professores com formação em nível médio.

Em Minas, a jornada de trabalho dos profissionais é de 24 horas. A Secretaria de Estado da Educação informou que "a menor remuneração paga a um professor de nível médio de escolaridade é de R$ 1.122,00 para uma jornada de 24 horas semanais de trabalho".


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