O embaixador Celso Amorim toma posse nesta segunda-feira (8) à frente do Ministério da Defesa em meio a uma insatisfação das Forças Armadas com o orçamento destinado à área. O Planalto ainda não confirma se haverá cerimônia de transmissão de cargo, ou se a posse será dada pela presidente em seu gabinete.
A escolha de Celso Amorim, um diplomata de carreira, para o comando da Defesa, desagradou aos militares que veem no chanceler "a pior surpresa" dos últimos tempos, só comparável à escolha de José Viegas Filho, também diplomata, no início do governo Lula, para o mesmo cargo.
Amorim enfrenta resistências porque, durante sua atuação no Itamaraty, tomou posições contrárias às dos militares. O ex-chanceler, por exemplo, priorizou a relação com Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela, além de se aproximar de Mahmmoud Ahmadinejad, do Irã, regime conhecido por seu autoritarismo.
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